Manhã ensolarada Em frente o azul do mar Braços cortam a água Não se cansam de remar Remam para sempre Sem perder a fé Remam para sempre Contra a maré Invadem nossa praia Envenena o nosso rio Corajosos com suas armas Mas nas almas só o vazio Seguem pela noite Que nunca tem fim Espalhando ignorância Até quando destruir? Não! Não é o fim Meu doce anjo da guarda não é o fim Eu! Eu vou sentir Demais a sua falta eu vou sentir Um anjo da guarda sobe ao céu Cercado da imagem surreal Mas o poder da covardia é cruel Traído pelas costas sem explicação O que eu daria para andar por suas trilhas E junto desse anjo conhecer a guarda e os seus caminhos Pra frente e para sempre Sem perder a fé Pra frente e para sempre Contra a maré