Nos cascos do cavalo chego à Terra dos Homens Onde a paisagem treme de calor e de fome E a água falta até nos olhos da mãe que vela o filho que a bala levou! Quando entro no salão, a tua cara é de fera Antes de revelar a bela que serve os homens E no quarto me abraçar, me morder, me fazer acreditar em Deus! Fora do Sol cavalgar teus desfiladeiros Eu teu lago afundar, me afogar, sermos um Esquecendo o que fazem da Terra os homens Inferno sem futuro nenhum! A brasa do cigarro se confunde com a terra Onde só brota espinho porque é regada a sangue E o calor é tanto que o doce da fruta é podre no final da mordida! Você quer que eu esqueça o acerto de contas Já que, afinal de contas, vamos mudar de vida Então ouço os tiros dos outros do bando avisando que a hora chegou! Fora do Sol, te entregar um anel, te beijar Pra depois me vestir, me armar e partir Consagrando o que fazem da Terra os homens Com sangue, solidão e saudade! Você me esperando na poeira dos homens Amor é solidão e saudade! Fora do Sol, te entregar um anel, te beijar Pra depois me vestir, me armar e partir Consagrando o que fazem da Terra os homens Com sangue, solidão e saudade!