O som dos teus cabelos de areia Nos cascos do meu camelo a andar À luz da Lua cheia Seria sereia não fosse Saara À meia-noite beleza inteira Navegar teu mar de estrelas Me faz perdoar-te as miragens do dia Ver na solidão alegria Ananauê! Ananauá! Ananauê! Anauê! Anauá! Ananauê! Ananauá! Anauê! Anauê! Anauá! As dores são pegadas na areia Das dunas que deixei para trás Aqui, onde a água escasseia Por economia, evito chorar E aceito a sede de amar! Aceito a sede de amar! Pois sei que, a quem te vagueia Nas asas de Ísis, oásis semeias! Ananauê! Ananauá! Ananauê! Anauê! Anauá! Ananauê! Ananauá! Anauê! Anauê! Anauá!