Ah, vem Amanhã é tarde Os olhos sonham Os braços apertam A noite que cintila A primavera Que arde Amanhã é tarde Tanta saudade Botão adormecido Que se abrirá em flor Nos dedos daquela árvore Nunca se sabe Calmamente refletida Nos vidros do edifício Você atravessa a cidade Amanhã Amanhã Amanhã Amanhã