Neste mundo sou clandestino por ter palavra, por ter amor
Neste mundo de arrodeio
Não me vejo em contemplação
Quando volto a ser menino?
Um cabra, um Mah, um sonhador
Neste mundo sou clandestino por ter palavra por ter amor

Quando olho para frente
Ergo o queixo, me levanto
No Sol quente, sigo rente
Sorriso e pranto no meu canto
Quando me falta um pouco a vida
Lembro do dedo na ferida e continuo perambulando

Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faça essa desfeita
Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faça essa desfeita
Andei pensando, pensamento é força rara

Por mais que junte ele se espalha
Bicho estranho de aboiar
Já fui menino, fui metade
Nunca inteiro
De janeiro a janeiro
Embarco num forró lunar

Quando criança fui caçar imbu na feira
E descobri que o mundo gira
Gira! Gira sem parar

Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faça essa desfeita
Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faça essa desfeita

Quando criança fui caçar imbu na feira
E descobri que o mundo gira
Gira! Gira sem parar

Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faço essa desfeita
Não me faça essa desfeita de se apaixonar
Não me faça essa desfeita