No Sol que marca a luz do dia Entre o mistério e a afasia Em todo mar dessa esfera azul Na força da impermanência De Siddhartha a Zaratustra Sentado ao lado do desejo Vendado em rotos devaneios Seguindo a massa pra onde ela for Bem da desgraça, mal do esplendor Que ameaça e entrega Quem vai decidir se é sim ou não No devir que rege a escuridão Quem concebe à ideia seu valor Colherá na alma um calor Que inflama e liberta Voando as serras da riqueza Canto dos sons da natureza Contemplação da existência vil Silêncio do julgamento Da vaidade à loucura Dentro das fibras do receio Preso no olhar do desespero Eco ancestral à religião Do forte ao fraco, em qualquer pagão Que escuta e enxerga Quem vai decidir se é sim ou não No devir que rege a escuridão Quem concebe à ideia seu valor Colherá na alma um calor Que inflama e liberta A verdade é o Dharma da vida Temporal do medo da morte Vendaval do instante que passa Chão que move a relva