Na estrada da vida deixei passar meus sonhos Feito um boiadeiro deixado no sertão Na estrada da vida errei os meus compassos Deixei fugir de mim meu canto Deixei correr assim meu pranto Sozinho aqui estou Ninguém consegue ver que eu sou só um cantor Meu canto, meu canto de mim Arranjei encontros, movi sentidos egos Deixei fruir de mim a ilusão Caminhos de pedra sentei a beira mansa Aproximei de mim o sonho No entanto me esqueci dos sonhos Sozinho aqui estou Ninguém consegue ver Que eu sou só um cantor Meu canto, meu canto de mim Já vivi historias de um pensador e contos que eu escrevi Já vivi historias de um sofredor Chorei e sorri Andei por montanhas descobri o mar, brinquei com a ilusão Me perdi saltei feito um voador sentindo o som do coração