Desde que eu me servi bem Tem um vai e vem de gente ao meu redor Gente diferente, gente no seu canto Gente, gente, gente só Quando a gente é pequeno Tudo parece imenso Quando a gente cresce Tudo volta a ser pequeno Tem um trem que atiça um brilho Sobre os trilhos vai enquanto outro vem Dentro desse trem alguém vai levando embora O brilho de um outro alguém Quando a gente vem embora Vem chorando chão afora Vem porque não tem ninguém Não tem ninguém, não tem ninguém Tem um tacho sobre a frente Sempre embaixo ou acesso por alguém Dentro desse tacho tem um doce dentro E sempre alguém mexendo alguém Quando a gente doce ama Tudo se transforma em chama Chama alguém, que chama alguém Que chama alguém que vem Quando um canto canta um canto De quando em quando nasce alguém Que canta bem, quando alguém que canta bem Canta seu canto renasce mais além E se o canto é sincero Canta como quero-quero Canta quase sem querer Canta por querer bem alguém