Em cada traço que se assemelhe ao teu Escorrem lembranças do que brilhou e morreu E que o tempo perdura em apagar Os meus olhares que antes tentavam te achar hoje cansados, disfarçam o desejo de olhar Pra quem nunca desejei esquecer. As cinzas insistem ainda em arder E Minha razão parece ainda querer Você aqui. Eu me pergunto se devo me acostumar Se procuro outras vidas ou tento me achar Em teus passos outra vez Mas mil promessas não apagam o que passou E me restaria colar o que nunca fechou E assim não espero estar As cinzas insistem ainda em arder E Minha razão parece ainda querer Você aqui. E se hoje eu luto é fruto pelo que passei E o que eu tento esquecer, apenas não esquecerei Pois o que seriamos nós, se não pudéssemos lembrar? Que caímos ou engatinhamos para aprender a andar Irás cair.. E tentar esquecer E irá sofrer por simplesmente não conseguir. Irás cair, eu sei. E tentar esquecer E irás sofrer por simplesmente não conseguir. É simples, mas não indolor. As cinzas insistem ainda em arder E Minha razão parece ainda te querer Aqui.