Alguém brinda o alumbramento Outro olha o além mar Quando toca o esquecimento Na memória a deslumbrar E o longínquo sentimento É uma imagem a se formar Um espelho em meio ao vento Uma espada a me podar E eu ali no enleio ao vento Nas claves de Sol e mar Como um ritmo lento Que parece me acalmar Mas sou como um catavento Inconstante sem cessar Quero um dia ao leito imenso Como a onda regressar