Adeus amigos, companheiros de boemia Hoje é o dia derradeiro nesta mesa Pra nunca mais eu serei iluminado Com a luz vermelha e com copos da tristeza Faz muitos anos que eu frequento este ambiente Todas as noites eu me vejo embriagado Nas madrugadas o som da orquestra se apaga E assim eu fico pelas ruas abandonado Vou procurar a minha eterna companheira Ajoelhar em teus pés pedir perdão Se por ventura ela ainda me aceitar Jamais serei um homem da perdição Hoje encontrei a minha eterna companheira Quase chorando eu torno me despedir Adeus amigos e apague meu nome que está escrito Em uma mesa desta boate que eu escrevi