A vida é double face, glamour da Lady Kate Ladrão não tem enfeite, o crime não é azeite Tromba os pilantra, bebe leite Zedek Shake na festa do Drake Família Dinossauro, liga os menores baby Salve, meu mano Baby Franciscato, é só os crazy Nós canta rap e também vende base Depois mata e vai mudar de fase Tem polícia na rave Vision de Rave No território, tem dinheiro numa rave O espaço tá na rave, mata e depois não prende IML, só o gueto O método é acelerar o bonde, o ligeiro não se esconde Na lírica, favela não é playground Esquelético no aterro, não persisto no meu erro No parecer, vou tá ouvindo Tião Carreiro Tá magro de Marrocos, nada consta no barraco No meu lugar ao Sol, ele não vai nascer quadrado Sai fora, desgramado, na rua tá moiado Só voadora na cara do candidato Polícia tá no pé, anjo da guarda sai voado Não quebra osso, maloqueiro invertebrado Utensílio pra zerar não é microfone desligado Lá vem bala perdida, tiro pra todos os lados O plano é bem bolado, microfone é simulacro Nesse episódio, nós derruba os alambrado Favela, só achado, míssil teleguiado Favela tem mais brilho, é diamante lapidado Comboio, comboio, os mano' sangue no olho A origem, o estouro direto do manicômio Estrutura verbal, a cura fenomenal Dura real a rua em meio ao caos Das grade', os membros, salve conhecimento Clima tenso, grave, mantêm respeito Ladrão, confiram, marginal padrão O cão, X da questão, atual patrão Perfil, subúrbio, fuzil, vários maluco' É, tio, submundo, mil treta' no barulho Na R responsa, não erre, chega e consta Não ferre, aponta, atitude monstra O time é firme, sem cena de filme O click clack bang, porte o crime Sumária, área, aqui, predomina' Resgata', representa', na mira, o Gangsta Lá fora era só massa de manobra Quem assistiu e não deu bola, de tabela, agora chora Não se assume, não adianta, roba brisa até umas horas Fala mal do meu rap e de quem fuma maconha Alienado sem comentário, o dono da razão O povo contra o povo, sobra disposição Pra falar da vida alheia, quem fuma, quem cheira E não enxerga além de um copo de cerveja Se acha pra caralho, Leo Dias vacilão Engraçado pra caralho, mas não pega, né, jão? Com esse baralho marcado, pode vim vacilão Que eu tô preparado, é o poder da visão Que me faz enxergar sua maldade no sorriso Com tapinha nas costas, me chamando de amigo Pronto pra dá o bote, esperando um vacilo De olho no que faço, o que falo, onde piso Palavra da minha mãe já foi: Meu filho, não mate Viva a vida intensamente, mas de Deus não se afaste Eu só amo à Deus e as crianças, nada aqui me importa (Aos 45 do segundo, o céu abre as comportas) Pé na porta, Alcapone, mete bala, pesca o drone Chuta o balde, lobisomem, tô com fome Terno velho 7 belo, uma quadrada no outdoor Marretada nesses prego e Frank e marretão do Thor Até Freud não explica teoria do meu ego Os 50 tons de sangue resumindo meu decreto Garotinho Frankenstein, de colete, desde o berço Médico monstrengo pai fez o bem, mas aos avesso'