(Falt) Tenho as minhas crenças E meus olhos não tem vendas Nem tudo que me alimenta Mata fome e sustenta Debaixo da bombeta A cuca se orienta A culpa e a sentença A suplica e água benta E a puta na Afonso Penna Senta a bunda por sessenta Cada qual com o seu corre Na base nois arrebenta Não é russa essa roleta Só catraca e bereta Natasha na sexta feira Não é russa é brasileira Mexe a mão na cabeleira Mexe com meu cerebelo Se tu viu então reveja Nem tudo é tão perfeito Nem leio a porra da Veja Não quero só a cereja E nem ligo só pra beleza O que é pátio para voce Para mim é um terreiro Eremita mineiro Deixa a tag no banheiro Tonto de vocabulário acende o cigarro com esqueiro Enigmas traiçoeiros Me rondam o tempo inteiro Fodase os paradigmas Prefiro ser forasteiro Na trilha o equilibro É se manter verdadeiro. (Hot Apocalypse) Não quero ser profeta Gosto de toda seita Nunca tomei tarja preta Só chá de trombeta Sou um bebê de proveta Montado nessa lambreta A boca é uma bereta Pastor grita sai capeta O tiro entra na greta Entre a bíblia e as teta Só papel e caneta Entra o Beat nessa letra Muito Amor pelas preta Racista então não se meta O disco sai da gaveta Degola o David Guetta Entrevista na gazeta Entra grana na maleta E o grito das ninfeta É o agudo da vinheta A porta sem maçaneta Nois Corta todas chuleta Sente o peso da letra Minha mão na sua rabeta Novinha sem camiseta Com cara de etiqueta Esperando gorjeta De salto lá na sarjeta De fato pula roleta E cuida da silhueta O nome é Julieta Mas o Romeu é careta Vi com a luneta A Estrela violeta Deus tava de jaqueta De Lupa e custeleta Fiz rima de outro planeta Perguntei coméqueta Ele disse seu picareta Falta flow nessa disgreta Anota na prancheta EnquantocCorre a ampulheta Cê só pensa em buceta É a vida só malagueta Respeito pra quem respeita Suspeito pra quem suspeita Arranca essa carreta Que nem tudo é roleta (Fil) Inóculo Sem definição, estilo ou rótulo Largando rimas de maneira livre ao módulo Escrevendo até a morte pra ouvirem o meu disco póstumo Me foco e vou E vou Nem sempre lógico Descarrego em alta-voltagem Corpo fechado contra os que sugam e tiram vantagem Sem massagem Dou vida aos raps que em muitas vezes são frutos de minhas viagens Não me limito, conheci meus conflitos e quebrei a minha margem (Refrão) Eu sinto cheiro de rua do topo do precipício a atividade é dobrada Eu sinto cheiro de rua do topo do edifício a atividade é dobrada (Roz) Em dias de chuva, minha mente flutua, pra outra dimensão Me tromba no quinto andar pra escrever poesia E observar essa constelação Um caminho mistico, que eu não sei a direção Espero que não esteja na contra mão Me livre dos sem noção, mas Na vida surgem propostas,ideias tortas que tiram sua paz (Você até pensa em aceitar...) Me diga qual seu preço? o preço de cantar,de se libertar Pra mim não existe é tipo fazer graffiti e Eu não suporto ficar preso nessa jaula Sou bixo do mato e dessa escola da rua eu nunca matei aula FN é um eclipse lunar,estourando nas madrugadas Até o apocalipse se propagar (Refrão) Eu sinto cheiro de rua do topo do precipício a atividade é dobrada Eu sinto cheiro de rua do topo do edifício a atividade é dobrada (Clei) Em outro nível Mas nem tudo é perceptível Fio desencapado A base de combustível Sendo próprio inimigo, Viciando em adrenalina Andarilho na cidade cinza Enquanto chuva caí Neblina fica densa Uns desejam mal Esperando recompensa Ódio reflete igual espelho Acabando com tua crença E no final nada disso compensa Pensa, pensa Repensa se necessário prensa Mcs teti a teti com sistema Dilemas A vida é mais cruel do que uma tela de cinema Expandindo a mensagem Fugindo das algemas Impostas pela sociedade Vejo muita traição e pouca fidelidade Pedem tudo de você sem nem fazer metade