Tantas histórias diferentes Tantos problemas iguais Crucificaram Jesus E soltaram Barrabás Entendeu que na história No final nada muda Geralmente apedrejam Quem mais precisa de ajuda Me diz quem é o ladrão? Me diz quem é inocente? Somos só uma gota perdida Nesse mar de gente Então me diz Qual é a tua onda Tem Tanta ideia quadrada Em tanta cabeça redonda Vivemos numa era De inversão de valor Onde o sonho do oprimido É se tornar opressor Você é um black block? Você sabe o que bloqueia? Ou você é só um parasita De opinião alheia? Veja bem, repensem seus valores veja bem Veja bem, Esse é o circo dos horrores, veja bem Veja bem, Repensem seus valores, veja bem Olhe bem a mídia, a mídia que te entretém Veja bem, repensem seus valores veja bem Veja bem, esse é o circo dos horrores, veja bem Veja bem, repensem seus valores, veja bem Você observa os fatos, mas só os que te convém? Por que eles escolhem Quem é que você enaltece Você sabe quem é Messi Irene Sandler, “cê” conhece? Não sabe? Então eu vou dizer por que A guerra aqui é mental E o bombardeado é você A escravidão existe E não tem Zumbi dos palmares Controlam a sua mente Em mensagens subliminares O que é certo eles escolhem O que é errado também Aqui é o vilão quem decide Quem e o rapaz do bem Eles plantam a discórdia Plantam desinformação Eles criam o problema Mas não criam solução Isso sempre se repete Esse enredo não é novo Ligue a TV Dê pão e circo ao povo Veja bem, repense seus valores veja bem Veja bem, esse é o circo dos horrores, veja bem Veja bem, repense seus valores, veja bem Olhe bem a mídia, a mídia que te entretém Veja bem, repense seus valores veja bem Veja bem, esse é o circo dos horrores, veja bem Veja bem, repense seus valores, veja bem Você observa os fatos, mas só os que te convém? Eles dividem em duas classes Em qual você está dentro? Ou você é inimigo Ou você é instrumento Então pare e pense Quem é que te convence? Você é a próxima atração Pra esse espetáculo circense? A burguesia paga A sua alienação Ignorância induzida Pelo status do patrão Então quebre as algemas Então trave o sistema Eles tratam consequências Como se fossem problemas Não existe semelhante Pois a empatia some A boca que se alimenta É a mesma que ordena fome O que você tem feito E o que te levam a fazer? Marionetes são levadas Nas mãos de quem tem poder Acontece no Brasil Aconteceu em Jerusalém Ontem gritaram “crucifica-o” O hoje eles gritam também