Minha alma de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver Não és sequer a razão do meu viver Porque tu és já toda minha vida Não vejo nada assim, enlouquecida, Passo no mundo meu amor a ler O misterioso livro do teu ser, A mesma história tantas vezes lida "Tudo no mundo é frágil, tudo passa..." Quando me dizem isso toda a graça Tua boca divina fala em mim E olhos postos em ti, digo de rastros: " Podem voar mundos, morrer astros Que tu és como um Deus, princípio e fim." Eu já te falei de tudo, mas tudo isto é pouco diante do que sinto