Já cheguei a fim E dentro de mim O desejo inflado entorna o caldo Inunda o dique, perturba o saldo Pus todas as fichas, gastei o meu latim Já cheguei a fim Fogo na casa Vontade na asa A tua boca no vão da minha escada Lá onde a fraqueza impera molhada Sôfrega, dou-me à tua língua em brasa Fogo na casa Tenho no corpo Torrente de lava Medo que eriça Fome que cava Não peço desculpa Não baixo o olhar Não finjo uma gula Pra ser o teu par Desejos profanos Estão nos meus planos Num conto furtivo Rimam com ânus Não tenho vergonha Eu já não me privo Ponha ponha, é tão bom Ser passivo Há lume no cais E eu louque por mais Mais fundo, forte, mais doce e eu peço Rebolo, eu sei o que quero e mereço Dou tudo e, se gosto, assento arraiais Há lume no cais E tanto poder Em te receber O cu é prazer, não tem alegoria Lá fora, é só guerra e misoginia Fecha a janela, vem-me comer Não peço desculpa Não baixo o olhar Não finjo uma gula Pra ser o teu par Desejos profanos Estão nos meus planos Num conto furtivo Rimam com ânus Não tenho vergonha Eu já não me privo Ponha ponha, é tão bom Ser passivo O gesto não mente Filhe de boa gente Aprendo uma nova conduta Nesse movimento, mora a minha luta Papa do meu corpo Puta e presidente O gesto não mente Tenho no corpo Torrente de lava Medo que eriça Fome que cava Tenho no corpo Torrente de lava Lambe que eriça Entra que cava Não peço desculpa Não baixo o olhar Não finjo uma gula Pra ser o teu par Desejos profanos Estão nos meus planos Num conto furtivo Rimam com ânus Não tenho vergonha Eu já não me privo Ponha ponha, é tão bom Ser passivo Bicha abusada, rota, passiva Sou Vénus molhada, Madalena e Shiva