Te guardo com gosto na boca Saudade que bate não é bom assim Me deixou sem ar, me deixou ruim Foi toda manhã, tentar respirar Não me enrolo, no seu papel, escorreu entre os dedos Foi como um anel, que aperta a carne até machucar Querendo soltar, da minha posição A sentença do vicio é a jaula do sempre Rangendo os dentes, parar de repente É sofrer demais, sofrer demais Vou ter que fazer, sopa de cebola Não da pra chorar cortando cenoura Nem por esse amor, de puro rancor, preguiça e tensão Levantei minha sombra, e fiquei pelo chão Respirei fumaça e toda desgraça que quis me causar Já fui teu refém, já fui teu refém Já fui teu refém, me dá calafrio Me faz suar frio, me traz arrepio, me passa pra trás Fazer por fazer, fazer sem saber, sempre sem querer Quem você acha que é pra pegar no meu pé e não largar mais Agora acabou, pra nunca jamais, já não quero mais Parei de fumar, parei de te ver, parei de sofrer Só não parei de beber