Tempestade cai no meu leito Barcos vem e vão no meu pensamento Água não há mais nem mesmo pra chorar Muito menos pra desaguar no mar... Não mato mais a tua sede Não molho mais as tuas plantas Não passo mais no teu quintal E a tristeza prevalece Enquanto isso o sol te aquece terra. Sempre vou está no teu pensamento Na água do mar tem um pouco de mim Quando me encontrar transformado em nuvem vou te Sombrear e chorar sobre ti... Vou derramar a minha água que restou Pra te mostrar o quanto é grande meu amor Amada terra Por muito tempo transbordei nas tuas veias Tirei barcaças em tuas bancas de areia Não sou mais um rio E o meu desafio é não mais lamentar