Eu não sou da "vanguarda", não sou anjo do senhor... Eu não me prendo a nada Não me culpem, por favor! No frio da madrugada pouco importa quem eu sou: Um espantalho na estrada? um poeta sem pudor? Até que me cai bem tanta solidão, melancolia e mais ninguém Em dias tão banais, por ruas que eu nem sei... Versos amargos que eu deixei Farto de tudo e de nada, dessa vida e do "além" Rezava pra "imaculada", me perdoem se eu nem sei A alma estraçalhada das promessas que escutei Pessoas ultrapassadas, tristes lágrimas que eu chorei. Até que me cai bem tanta solidão, melancolia e mais ninguém Em dias tão banais, por ruas que eu nem sei... Versos amargos que eu deixei