Fabrício Barreto

Versos Amargos

Fabrício Barreto


Eu não sou da "vanguarda", não sou anjo do senhor...
Eu não me prendo a nada
Não me culpem, por favor!
No frio da madrugada pouco importa quem eu sou:
Um espantalho na estrada? um poeta sem pudor?

Até que me cai bem tanta solidão, melancolia e mais ninguém
Em dias tão banais, por ruas que eu nem sei...
Versos amargos que eu deixei

Farto de tudo e de nada, dessa vida e do "além"
Rezava pra "imaculada", me perdoem se eu nem sei
A alma estraçalhada das promessas que escutei
Pessoas ultrapassadas, tristes lágrimas que eu chorei.

Até que me cai bem tanta solidão, melancolia e mais ninguém
Em dias tão banais, por ruas que eu nem sei...
Versos amargos que eu deixei