Noite grande sem alento Vento frio e serração Tropilheiro de recuerdos Num reponte na escuridão Ronda o tempo em olhos rudes Só, campeando algum sentir Num tateio de caminho Sem saber onde seguir As faíscas vão surgindo Clareando o breu sombrio Num tormento em trovoadas Meus limites por um fio Pois tão limbo são os jeitos Adornando nos sorrisos Que me restam aramados Pra cerrar meu paraíso Por vezes na tropilha se amansa Em outras veiaqueando se vai Mas sigo domando a vida por diante Sempre adelante, mango na mão Que o tempo não para Por causa dos calavera que há Por vezes na tropilha se amansa Em outras veiaqueando se vai Mas sigo semeando ternos valores Tantos amores, prosa e canção Fazendo os apartes, malos y buenos Pra viver em paz