Madrugando na mesma droga que eu já vivi Meio doente, impaciente, eu mereci? Os jornais dos mesmos canais que eu já fugi Mentido a todos, chamando de tolos os que estão ali De repente uma notícia vem Um garoto, indo pro trabalho, morto por um trem A cidade não se incomoda mais De enterrar uma criança ou outro rapaz Desafiando os meus sentidos Já não me preocupo comigo Dia a dia é assim que eu vivo Sou mais um número vencido Não importa o que foi vivido Um livro velho que já foi lido Tantas pessoas, algumas boas e outras não Vou me defender tendo que aprender uma solução No meu trabalho sou o único otário com indignação A ver um funcionário se achando esperto roubando o patrão De repente uma notícia vem Mais um bandido que foi solto por um zé-ninguém E aquela menina que descanse em paz Um tiro na sua cabeça por um celular Desafiando os meus sentidos Já não me preocupo comigo Dia a dia é assim que eu vivo Já perdi mais de um amigo Para esse sistema falido Um dia muda, mas eu duvido Desafiando os meus sentidos Já não me preocupo comigo Dia a dia é assim que eu vivo Sou mais um número vencido Não importa o que foi vivido Um livro velho que já foi lido Desafiando os meus sentidos Já não me preocupo comigo Dia a dia é assim que eu vivo Já perdi mais de um amigo Para esse sistema falido Um dia muda, mas eu duvido