"Quando mirei ainda longe o horizonte dos meus senti uma mansidão junto a alma e um descompasso no peito" Depois de mundo e estrada voltei pra querência e vi Deixei amores nos ranchos pra ir sonhando lumes Tracei minha trajetória nas patas de pingos buenos Bebi o mel das recusas pelos sorrisos, os venenos Hoje conheço os "maulas" no avesso de um olhar Pressinto mais as verdades pelo jeito de prosear Não me "acadelo" pra gritos, tenho minha lei e não corro Quanto mais conheço os homens mais estimo meu cachorro Por vezes canto pra poucos, pois são poucos na empreitada De se voltar as raízes louvando o sul e mais nada Vou compondo um universo no que tenho de fato E jamais vendo um ideal pra estes do pila farto "E jamais vendo um ideal pra estes do pila farto" Não viro mais os arreios pra os xucros de sentimento E a vida é uma academia, que ensina a cada momento Nem me aquento dos puaços daqueles que dei carinho Tenho a palavra por norte e a humildade por caminho E quando eu partir da carne querendo podem chorar Mas cantem alguma marca das que eu gosto de escutar Gravem mais que uma cruz, quero retoço por perto Potrada enredando a seda no meu posto de liberto "Isso me basta eu sei que muitos nem daram falta Lá se foi outro campeiro tirando os alcaides da alta Se na passagem terrena fui mais um honrando a raça Não quero virar troféu tampouco dar nome a praça"