Vagando pela floresta congelada Assim como as árvores mortas Mergulho no esquecimento Sob o abismo dos mares Despojando de meu valor e ainda preso pela carne É como seu estivesse enjaulado Apenas há paredes mentais Que foram construídos ao longo dos anos Eu ainda posso ver Apenas sentimentos distorcidos Não tente me alcançar Uma evidência de uma existência em queda livre Assim um abismo intragável se reflete As profundezas da loucura Estado de delírio Alucinações Não me lembro como vim parar aqui Há um silêncio perturbador Exalo meu último suspiro Tudo está mudando de forma Lembro-me claramente daquele dia Ecos de vidas passadas Apossando-se da minha alma Me puxando assim, para um limbo sem volta À medida que as paredes se fecham Nenhuma resposta vem É bem frio e isolado por aqui Como se a estrada branca a frente Apenas levasse ao cume do esquecimento Quando a imagem está distorcida o suficiente Enquanto o vazio está inundando as janelas Da mesma forma São apenas restos moldados De algo que já não voltará mais Eu olho descoberto Nada quebra o silêncio total Circulando como o espectro A desolação me faz sentir Sigo a um riacho de encontro ao meu destino Para abraçar o que de fato foi predeterminado