Laroyê exu Emojubá pombagira Bem vindos todos bem vindas as criaturas da noite que ‘tão aqui reinando As que chegaram e as que ainda vão chegar Bem vindos os aparelhos hoje vamo trabalhá Laroyê Lua cheia de sangue Insanidade de noite ao olhar Caninos cerrados com malditos desejos Violência em teus beijos Lua cheia de sangue Insanidade de noite ao olhar Caninos cerrados com malditos desejos Violência em teus beijos Violência de instantes no ímpeto desse desassossego Quem é a serpente que baila, e desembainha esse poder? Quem é a serpente que baila, e desembainha esse poder? Sinto em meu tato um crepitar Caio e me sinto amoral Uma lucubração profunda à me espreitar Eu feito um jagunço, sentindo qualquer zelo Escuto você crocitar Escuto você crocitar Escuto você crocitar