O homem, a mata, bela harmonia A patcha ma ma que o sacia A vida em comum Homens, mulheres, crianças Ver o condor beijar o Sol Lançar semente, colher o pão Repartir a fé Sonhos de alegria Manhã de Sol, cruzes, caravelas Homens duros, quanta tristeza Trazendo juntos O evangelho, doença, opressão O belo sonho de encontrar a Deus Se perde em lutas, se perdem os seus Só resta a agonia de ver esse povo sofrer O mundo gira, o mundo muda Somente o gosto é que perdura O doce-amargo desse evangelho-opressão Por que a nossa cultura Sofre a violência dessa estrutura Onde a salvação custa o preço de dominação? Onde está o Jesus que ao mundo amou E a beleza que Deus criou? Será que somente o pecado está por aqui? Mas eu bem sei que o seu amor Excede os ricos e a sua cor É maior que o mundo, por isso estamos aqui É maior que a vida, por isso nós cremos em ti