Meninos... Que se tornam homens das noites e as meninas nos bares e esquinas com um corpo de mulher, sem presentes, não há futuro não, viver na escuridão, é viver num mundo de mentiras e ilusão. Ele já foi bom malandro, hoje é só um vagabundo, perdido no mundo de quem foi e não voltou. Ela já foi alguém, alguém, alguém, um alguém que também desandou e se tornou ninguém. E diz que a vida é dura irmão, que se pá não consegue sonhar, só te vejo na noia, e a mina bêbada no bar. Ele não sabe aonde vai, ela não sabe voltar, os dois estavam ali, o mano zuado, a mina na noite tão triste Noites sombrias, madrugada na rua, tá liderado de esquina em esquina eu vejo igrejas vazias e bares lotados, quebrada é assim das onze da noite as seis da manhã, hahã vi lá do outro lado, tá ligado o chegado, tô chegando no pam, encontrei uma irmão e o irmão e foi assim que nasceu essa triste estória, dizendo que fã, o mano chapava no pacto e a mina no homem chora, aquelas horas já estava com sono, mais ai trocamos uma idéia, der repente a mina e o mano me param no ponto e m pede dois conto pra uma velha senhora aquelas horas cheio de história dizendo que estavam perdido e sem condição para irem embora ho, eu já tinha percebido que a mina um tanto bem loca, e aquele moleque falava espumando pelos cantos da boca. Era uma pena as duas crianças dizendo que estavam perdidas só que não era do caminho de casa e sim se perdendo no caminho da vida então me lembrei do role que eu dei naquela noite ficou na lembrança, menino com cara de adulto e menina com corpo de mulher mais apenas crianças Menino oh menino, Que se tornam homens das noites as meninas nos bares e esquinas com um corpo de mulher, simplesmente, não há futuro não, se tá na escuridão, pra viver num mundo de mentiras e ilusão. Ele já foi bom malandro, hoje é só um vagabundo, perdido no mundo de quem foi e não voltou. Ela já foi alguém, alguém, alguém, um alguém que também desandou e se tornou ninguém. E diz que a vida é dura irmão, que se pá não consegue sonhar, vi o menino na noia, e a mina bêbada no bar. Ele não sabe aonde vai, ela não sabe voltar, os dois estavam ali, o mano zuado, a mina na noite tão triste Menino... Vivia chapado pedindo trocado com uns tipos estranhos aos doze, armado roubando pra fumar mesclado. E as meninas... Nos bares da vida sentada no colo do tio, bebeu consumiu heroína, no copo de breja e de vinho, sentiu. Meninos... Que mataram na noite. E as meninas... Se perdendo na madrugada