De nada adianta Procurar algum lugar Sem razão ou direção da Ou ao menos onde chegar Não sabe por onde veio Nem para onde ir Mas siga o coveiro Ou o anjo, sem cair Não é eterno, nem aleatório Entre o céu e inferno O purgatório Sem falar a vivalma No fogo da purificação Quem limpa a alma E livra da perdição Não é eterno, nem aleatório Entre o céu e inferno O purgatório A angustia me toma Deito-me na cama, entro em coma Mas por quê? Será que devo abrir os olhos? E ver para crer Como um relógio a cada segundo É necessário, cada momento do mundo