Numa casa entre arvoredo Como pombas no pombal, Vivia um par, um casal Alegre em paz e sem medo. Erguidos de manhã cedo, Trabalhava cada qual. Dela, era a casa, o bragal; Dele, o pomar, o vinhedo. Eram dois, mas vai um dia Foi por ali a alegria Que passa de quando em vez. Parou, entrou, não sei bem, Ouviu-se a palavra "mãe"... Eram dois, ficaram três!