Etílico e sedento vai sofrendo na seca Doença, autodemência Em pele e osso contraindo o seu corpo Sem álcool, abstinência Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender Que um remédio é melhor do que beber Mais nada pra querer, é difícil de esquecer O vício lhe convida pra beber Desorientado, pede pinga na esquina Esmola pra sua vida Em passos largos ultrapassa limites Já era a consciência Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender Que um remédio é melhor do que beber Mais nada pra querer, é difícil de esquecer O vício lhe convida pra beber Alcoolizado fica ausente do ninho Sem nome, é indigente Em um crachá já está registrado: "dependente abandonado" Não quer mais nada pra comer, é difícil de entender Que um remédio é melhor do que beber Mais nada pra querer, é difícil de esquecer O vício lhe convida pra beber Um dia de cada vez...