Feito navalha A vida às vezes corta E não se importa Se o teu sangue é vermelho Pois diante do espelho Fico de joelhos pra me lamentar Coitados daqueles Que querem se libertar Das algemas que a vida Um dia colocou É lamentável Essa loucura possessa E o que me resta A fazer é cantar Só assim mesmo Eu me divirto à beça Não resta só ter pressa Sem ter força pra chegar