Ela mudou o cabelo Ele se despediu da gratidão Hoje a solidão vai passear com eles Descalços na cidade da maldade Não devia se chutar um coração quebrado Deixa tudo sossegado Eles já vão desembarcar dessa ilusão Mediocridade. Sei que não te importa É que o costume do cachimbo deixa a boca torta. E sempre haverá alguém, que se diz do bem Só pra te informar: “você tem que ter um alvo! Uma meta nessa vida Estar num lugar a salvo, protegido Do diabo, com a família e a tv.” Ele cumprimentou o barbeiro, depois que cortou Os cabelos pra mais uma eleição A vida toda ele vota consciente, achando realmente Que essa merda ajuda sua nação Sem pressa na cidade da maldade Difícil é crer que essa américa tá tão covarde Cala a boca, arrombado! Nunca dê asas pra novas revoluções. Mediocridade nos programas é o que importa. É que o costume do cachimbo deixa a boca torta. E sempre haverá alguém que se diz do bem Só pra te informar: “você tem que acreditar Numa meta nessa porra dessa vida Estar num lugar a salvo, protegido Do diabo, com a família e a tv.” Crianças rosadas, cachorros pulando Velhotes saudáveis, mensagens orientais. Tudo piscando num comercial de banco Na tv, já não me emociona mais