Talvez seja tarde Sentir com tantos artifícios e viver Ao invés de assistir a novela das seis E seguir sem nenhum tipo de vício Face, shopping, backs, drops, chips, lobbys, photoshops Todos feitos pra gente Esquecer Que a distância entre a razão e a sensatez É a mesma da intolerância e da escuridão Que vai daqui até o japão Entre a idade média E a idade mídia Fogueira das vaidades distraída Um argumento sem lógica Contando sempre a mesma história Como saber o que é verdade Só com a manchete de uma capa de revista Ou se vão manipular o nosso medo De ser mais uma estatística Como saber o que dizer Se a dignidade morreu No horário de pico Atrapalhando o trafego Morreu de ódio, stress, hipocrisia Da onde vem a lógica De tudo que se vê Da onde vem a mágica De sobreviver