Guardo em meu chapéu caraminholas Coisas que vivi minhas memórias Dentro do chapéu trago cartolas Sambas de verão minhas histórias Tiro meu chapéu para quem tem coração Pra quem se diverte cantando uma canção Para todo aquele que é livre na prisão Pra quem é feliz sem ter uma paixão Se tenho chapéu é porque gosto Um hobby talvez um simples ócio Fácil de entender isso eu aposto Ser o que se é, é o meu negócio Pensar só no passado não é o meu papel Isso é pra museu pra quem foi pro beleléu Mas sofrer de amor não é nenhum troféu Pois amor perfeito nunca cai do céu E pra quem me diz que eu sou careta Eu dô um chapéu tiro de letra Toco o meu refrão minha vinheta Ganho o coração da minha preta Passo o meu chapéu quando estou no calçadão Quando o bicho pega quando não tenho um tostão Vendo meu estado e minha situação Mas o meu chapéu eu não vendo não