Estilo Da Crítica

Fantoche Vertebrado

Estilo Da Crítica


Ser humano programado 
Nascido encaminhado
Aos padrões da sociedade
Pelos seus antepassados 
Estudo e trabalho 
Não há outra opção
Pra ser alguém na vida
E ter uma profissão

Todo dia acorda cedo
Pra procurar emprego
Bater de porta em porta
Em sua face está o medo

Não conhecemos nada
Aqui estamos de passagem 
Sem saber a própria origem
Embarcamos na viagem

Aceitando o que é imposto 
Sem direito de mudança
Tem que seguir a regra
Desigual nessa balança

Em uma sociedade 
Onde poucos dão risada
Palavreado difícil
Confunde a massa dominada

Escravizados mentalmente
A mídia controla nossa gente
Sem censo crítico
Obsorve o que vê na frente

O lado camuflado
Todos belos sorridentes
Num mundo de ilusão
População está doente

Sede de conhecimento
Vejo poucos nessa busca
Quem não pode paga escola
E alguém ri as nossas custas

Memória fraca 
O brasileiro anda pálido 
O que acontece no passado 
Pro presente também é válido 

Seguindo a tradição
Desde as vestes ao vocabulário
Lutar por posição
Ter um cargo e um salário

Não fazer o oposto
É sempre bem recomendado
Humano movido a pilha
O pensamento controlado 

(Refrão)
O fantoche vertebrado
Assim nós estamos vendo
Sem escolha de ação
População está vivendo 
Boca

Quem quiser mudar o plano 
Vai ter que inovar 
Se pensar no pior 
Não se move do lugar

Disputa desonesta
Um coringa está na manga
Muita trapaça no processo
Caminhada em corda bamba

Não há primeira chance
Só exigem experiência
Então pra onde correr
É o que pergunta a adolescência

E vamos aprendendo
É só você sem incentivo
Insistência e paciência
Em busca do objetivo

Surpreendente todos são 
Aos olhos do poder
Lutar pela crença
Melhora o seu viver

Se corre sangue em suas veias
Você ainda está vivo
Não deixar nada passar
Ser humano combativo

Reverter o placar 
Esperar a hora certa
De olho no inimigo
Temos que ficar alerta

O instinto do caçador 
Não é igual da presa
É a cadeia alimentar 
Que desrespeita a natureza

Ninguém quer perder 
A sua posição
Mas um dia cairá 
Isso se chama evolução

Quem chega ta chegando
Chegando e inovando
Deixando os antiquados
Como segundo plano

As normas são escritas 
Todos tem o seu dever
Mais em alguns casos
Ninguém pensa em obedecer

Sempre há uma exceção
Ambição na realidade
O dinheiro está presente
Extinguindoadignidade 

(Refrão)
O fantoche vertebrado
Assim nós estamos vendo
Sem escolha de ação
População está vivendo

Dg

E se alguém fracassa
A corrente se quebra
O dinheiro é que comanda
É que burla toda a regra

A lei é só pra uns
Certamente de baixa classe
É no aprofundar 
Que veremos essa face

O que acontece pelas costas
Você não sonha em saber
Ensinado a ficar calado
Se ainda quer viver

A industria vai crescendo
Surgindo novas leis
Obrigando aos bois
A caminhar e não ter vez

Só com muita paciência 
Pra viver como refém
Desigualdade no planeta 
que vai muito mais além

onde estão os corajosos
pra levantar os panos
desmascarar o opressor
que está no trono a muitos anos

Boca

tem gente que só presta
pra atrasar o semelhante
não pensa em melhorias
nunca olha adiante

a mídia controlando 
os olhos da população
até quando existirá
essa manipulação

e tudo se repete
dia após dia
parados apanhando 
está escassa a alegria

cada vez menos lugares
e mais desesperados
nessa competição você pisa
pra não ser pisado

como um objeto 
você é visto na multidão
apenas um boneco 
que quer corda pra ação

fantoche evoluído
aparenta controlar sua vida
as mãos que se movem
é de quem você menos duvida