Às vezes pensamentos se confundem ou se igualam Como acontecimentos já levados pela moda Como um novo poema de ilusões e de rabiscos E nas recordações de estudantes e amigos Me lembro do bom tempo, de meu tempo de menino De minhas aventuras, dos brinquedos e carrinhos Do que pude aprender e até dos erros cometidos Das tímidas paixões, aos meus cadernos e meus livros E eu de bons amigos, bons conceitos e tudo mais Procuro um abrigo e ninguém tem nada com isso Pensamentos flutuantes, que procuram esse vento forte E esse sangue de gigante que cavalga em direção ao norte A procura do amor eterno, passando pelo inferno Rasgando a cortina da morte, seguindo a um deserto