No horizonte onde o sol se põe Na distância onde sei quem sou Em meu corpo onde a dor corrói Lá no fundo sobre o que restou Minha culpa ao sentir e não dizer Aquilo que causou Em teus olhos sempre a dúvida Mas sei dizer quem eu sou Em silêncio eu grito Enquanto o frio está em mim Sou prisão, um rito Sem saber, sem esperar pelo fim Tão distante em minha mente Fecho os olhos, posso ver quem sou No passado, a lembrança Um sentido em tudo que mudou Minha força, sempre insisto O caminho ainda não quebrou Em teus olhos, sempre a dúvida Me diga então, quem eu sou? Em silêncio eu grito Enquanto o frio está em mim Sem prisão insisto Pois sei que esperar é o fim