Tantas vezes, tantas voltas Tantas perguntas sem resposta Tantas vozes, tantos gritos Tantos martírios sem nenhum sentido Tantas promessas, tantas esperanças Primeiro o beijo Depois só lembranças Tantos sussurros, tantos gemidos Apesar do amor estamos sempre em conflito. E eu como vivo? E eu como a isso sobrevivo? Tantas guerras, tantas mortes Poucos com muito, muitos sem sorte Tantos planos, tantos enganos que se repetem a cada ano Sonhos defeitos, desejos despertos Homens e mulheres Humanos objetos. E eu como fico? E eu por qual caminho sigo? Tantas fantasias e tantas dores. tanto ódio e tão poucas flores Tanta hipocrisia e tanta crença A ganância com fome comendo a inocência Tantos idiomas, raças, culturas E tanta indiferença apesar da mistura. E eu agora o que digo? E eu como explico?