A resenha tava boa mas eu tenho que partir Vou-me embora dessa banda Mas tou sempre por aí Tou na arte encarnado na cultura popular Sou a voz e a resistência vendo a eva desfilar Sem meias palavras vou me apresentar Não trema não, pois só vamos conversar Me chamo virgulino O mais temido cangaceiro do sertão Tá vendo esse chapéu de couro A carabina, o punhal e o gibão? Marquei esse reinado De terra de chão rachado Sob a luz de um lampião Fui lá embaixo conhecer o coisa ruim Mas teve medo d’eu roubar o seu lugar Não deu conta não de me derrubar Sem ninguém notar Eu subi pra ser julgado Ferrabrás foi enviado, queria me ver queimar Nossa senhora, és minha proteção! Não pude ficar no inferno ou no céu Voltei nas coisas do sertão Maria, flor bonita do cangaço Feito em bonecos de barro Moldamos o nosso amor