O que você vai fazer amanha? O que você pretende fazer agora? Eu tenho uma vida, eu tenho um filho. E a lembrança de que você não existe. Eu quero viver para mim, mesmo sem saber do final. Mesmo se o tempo persistir, ele não vai me fazer mal. Eu abro os olhos e fecho às portas, Não quero saber, só quero que vá embora. Com traços e riscos eu construo a minha casa e pretendo ocultar, Aqueles meus defeitos. Eu quero viver para mim, mesmo sem saber do final. Mesmo se o vento persistir, ele não vai me fazer mal. E quais são os planos que você tem para mim? Promessas de vida eterna, descanso ou coisa assim? Pois esta e minha era, eu não pretendo desfazer. E o que você deseja eu não quero ser. Bonecos ou soldados feitos de vidro. Memória ou estatua não se movem mais. Eu sei que ainda estou correndo o risco. Mas isso já não me importa mais. Por crises e erros, eu vou sobrevivendo. Pois o meu sofrimento, não vai apagar o que eu tenho. Eu quero viver para mim, mesmo sem saber do final. Mesmo se o vento persistir, ele não vai me fazer mal. E quais são os planos que você tem para mim? Promessas de vida eterna, descanso ou coisa assim? Pois esta e minha era, eu não pretendo desfazer. E o que você deseja eu não quero ser. Que é da água pro vinho que se forma o vicio. Pois a vida se renova e o tempo nos desfaz. Eu sei que ainda estou correndo o risco. Mas isso já não me importa mais. Se você soubesse como eu sinto pena de você, Sempre levando alguém que já tem um lar. Entre um tiro e uma bomba é o tempo que eu respiro. E o que me resta agora e um mundo de paz.