Eu honro a minha humanidade Sua força e sua fragilidade Minha loucura e minha sanidade Sombra e luz, campo e cidade Eu aceito a minha divindade Minha criança e minha ancestralidade Minha arrogância e minha humildade Morte e eternidade E eu me reconheço Ainda preso nessa dualidade E eu me vejo em cada espelho Ódio e amor, mentira e verdade Ao mesmo tempo dor e felicidade Ao mesmo tempo inferno e santidade E eu me resgato inteiro De dentro da profundidade E eu me condeno Ao fogo eterno da liberdade