Coivara, amontoada no campo Cruzaste todos estes anos Foi municio de fogueira Coivara, mirada lá no horizonte Luzeiro vai num reponte Clareando a madrugada Quando te acende Tu não recuas Teu fogo ardente Tal qual xirua Queimando tu segue em frente Deixando a terra nua Coivara, inspiração atual Te apelidaram queimada Acesa por um bagual Coivara, a retina esta secando Não vê o mato brotando Não tem lágrimas pra chorar Coivara, o vento norte soprou Queimaste o velho angico Só o Tarumã que restou Coivara, palanque de curunilha Deixaste a grama tordilha Onde um dia o boi pastou