Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Me disseram que samba é a poesia do morro Que o morro é vida, alegria e também pulsação Me disseram que o samba de bamba tem que Que o malandro é dono da rima e do coração Meu samba tem ginga, e me satisfaz Vem de longe, dos meus ancestrais Meu samba é preto, para você é demais Vem para a roda, se for capaz Ele é do gueto, acorda rapaz Veio de Mestres, e prega a paz Não é de ontem, aprendi com meus pais Trago no sangue, de heras atrás O samba também me pertence por que é do povo É jongo, congada, lundu e traz ritmo novo É jêjê, angola nagô vem de todas as bandas Pode até não ser de bamba, mas é Camuanga Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia Meu samba não é de bamba, mas é poesia