Quantas belezas do mundo Ainda vão sucumbir à nossa hipocrisia? Se há o que ser feito, já é pra ser feito E não pra ser o que seria? E esse esgoto a céu aberto Interditando o mar em plena luz do dia Triste é ver a humanidade esquecer Que a vida não se negocia! A vida não se negocia! Compramos a munição Miramos no coração E apertamos o gatilho Nem que peçamos perdão Nem se jurarmos em vão Por nossas almas, nossos filhos Mata em carvão, água em lama Ar em nuvem negra na nossa alquimia Insanidade e ambição Por matar um planeta não há anistia! O que herdarão nossos netos Além de lembranças em fotografias E uma agonia eterna da culpa ancestral Pela terra que havia? Compramos a munição Miramos no coração E apertamos o gatilho Nem que peçamos perdão Nem se jurarmos em vão Por nossas almas, nossos filhos