Enigma do Silêncio

Sem Caminho

Enigma do Silêncio


Uma criança caminha pelas ruas da cidade
ela caminha rumo ao dia
do juízo final
já não se sabe ao certo
quem são os anjos e quem são os demônios
Ela corre! Ela corre! Corre
E não para de morrer nas mãos
da fome e da miséria
da fome e da miséria
da fome e da miséria

Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel
Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel

A criança continua caminhando
pelas ruas da cidade
De repente uma voz sussurra
está escuro eu sei
mas siga a luz do fim do túnel
corra pela sombra
E se sentir medo
lembre-se que dor e amor também passam
no fim das contas
nada de mágico e nem de magia
nada além daquilo
que os teus olhos podem ver
que os teus olhos podem ver
que os teus olhos podem ver

Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel
Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel

Não chore,
porque haverá muito tempo para chorar
jogada na estrada do desespero
e nas mãos do acaso
A criança morre assistindo
todos morrerem sem saber se estão
É de noite que os espíritos
gostam de caminhar
é de noite que cada um se sente mais só antes de ir dormir
Ande e corra se puder
Estamos quase chegando
Estamos quase lá
quase lá
quase lá

Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel
Siga a luz, siga a luz
siga a luz do fim do túnel