Dedico esta pra cada coração partido Ferido perdido intuchado pelos cantos Nos quatros cantos vejo Almas e seus martírios Segunda-feira pós o feriado a ressaca Realça a preguiça um sorriso pontual Bom dia meu bem olá sendo cordial E dou a mim este direito de viver feliz da vida Entre essa manias Por estas que alivia eu sigo Rente a guia? Quem te guia? Quem diria? Viveria! Haveria! Por ventura saberia me dizer? Aonde tomo um ônibus sentido Contrario ao caos? Baldeação no amor ponto final na fé Mesmo de pé segurando nas barras Correndo rua pós-rua Cai chuva vidro embaça Ouvindo bom velho rap Tão longe do que passa Voando pelas estradas Fazendo a vida Pego bus que me conduz Sigo de peito aberto Flerto pelo trajeto Oscilo entre o errado Busco estar no certo Perto do ponto certo Aviso que vou descer Reconheço o caminho Trafego por cada cômodo escuro desta saudade Esta cidade inspira silencia estressa Catedral fé paz, praça da sé Catarina dor lá bairro da luz Sinal fechado bus Farol e malabares Prédios andares lares Altares vitro pilares Café bar neon Pub jazz neon Motel ah neon Uma dose de run Publicidade, antenas, armazéns e varandas Pichações demarcam muro cinza que sangra Anarquistas rebeldia subversivo Politizados, alienados vanguarda Pra cada esquina uma pátria com o mesmo rosto Uma bala perdida achada em outro corpo Pouco emotivo dinheiro é sempre o motivo Disparo estalo o tiro sentimos a dor aqui Pego bus que me conduz Sigo de peito aberto Flerto pelo trajeto Oscilo entre o errado Busco estar no certo Perto do ponto certo Aviso que vou descer Reconheço o caminho