Nos fios elétricos pombas nos andaimes equilibristas A margem de quem inspira anseia por novos dias Olhares preso a parede sufocados aos vidros E o pão de cada dia o cigarro de toda hora O Judas de cada rua a cruz de cada costa Vidas opostas melancolia por vicio Indicio de crueldade com requinte passional Amor sub existente em cada palmo perdido E o grito fara sentido quando o mesmo for no seu quintal E as rachaduras falam no idioma do caos E a textura áspera que a cidade oferece As cores esmaecem da cortina Florida Ah o que se parece apenas pedras se encontram “Morreu na contramão atrapalhando trafego Atrapalhando sábado em primeiro de maio