Entra na roda, malandro E mostra o riscado No batuque furioso Ninguém fica parado Chame a morena faceira para sambar Quebra daqui, quebra de lá Faz o povo delirar Lalaia Na palma da mão pro couro comer Lelelê Sambar miudinho até amanhecer Malandro, eu ando querendo falar com você Rei da ginga não leva rasteira Nossa ópera vai começar! Olha o mendigo na avenida a festejar Madame cai do salto na Mauá E lá no morro fui um rei na solidão Dama da noite machucou meu coração ‘’Dói, dói, dói, dói, dói Um amor faz sofrer Dois amor’ faz chorar’’ Sorte! virei o jogo! Cantei pro povo Canções à mesa de bar Sou carioca de fé E carregado de axé Clamando a paz Vou remando contra a maré Agora eu quero ver Quem é malandro não pode correr Salgueiro tem um jeito assim De chegar tão mansamente E tomar conta de mim!