Se tens algo a me dizer, não faça rodeios Deságua a tormenta que lhe fez parar de sorrir Não deixe o silêncio lhe tomar, a falta de serenidade vir De longe conheço-te a feição e sei em qual Lua você pode estar Se parte de ti sofrer eu sei, pois parte de mim sofre também Se parte se aventurar eu sei, pois a adrenalina me eleva a pressão Não me esconda o teu sentir, pois nada me escapa ao olhar E próximo a ti, sentiste, estou E a língua que nos separa é imperfeição Perdeste do teu caminho, o grão de sandice lhe tocou Qual a direção a se seguir? E em qual das verdades deve acreditar? A dúvida fez-se mais feroz e tomou a forma de mulher E a lágrima orgulhosa em não sair, feria ainda uma vez mais É nada era sempre assim antes, mas alguma coisa aconteceu A raiva desatinada e a dor de ué fez a virtude se romper O frenesi que tentou roubar abrupta a semente da razão É quase outro som a se ouvir, não fosse a vontade de não se entregar Não fosse aquela parte que pertence a mim É mais uma vez tentou se reerguer É mais uma vez pensava em desistir Enquanto a roda girava sem perdão A roda do tempo que só se sente A roda do tempo gira sem perdão e o jovem Inácio percebeu O pensamento era o seu pesar e a incerteza o olho do furacão Gigante era a natureza em ti, na inveja do pássaro a se olhar Voar fosse qualquer direção, enquanto um novo dia vem o Sol trazer Enquanto um novo dia vem o Sol trazer Enquanto um novo dia vem o Sol trazer Enquanto um novo dia vem o Sol trazer