A cidade vive a tempestade Na velocidade das paixões Há um disparate de aventuras Inundando os nossos corações A cidade invade em delírios Num cenário árduo de desamor Tão vendendo a alma, o que é que é isso ? Tão comprando voto num caô... Eu, malabarista brasileiro Sou passista, salário, biscateiro Sou moloque guerreiro sonhador, ê ô Eu, equilibrista e tutano Sou aplauso, sou vaia, vidro, humano Sou a massa, a raça, a caça e o caçador A cidade, em sua universidade Num cenário insustentável de incertezas Quase sempre a fome enriquecendo a mesa E o que se consome é um prato de indelicadeza A cidade, em alarde e desatino Se despede dos meninos sem nenhum temor Tô falando a "vera" prá quem tá me ouvindo Tem que abrir os braços pro amor Eu, malabarista brasileiro Sou passista, salário, biscateiro Sou moloque guerreiro sonhador, ê ô Eu, equilibrista e tutano Sou aplauso, sou vaia, vidro, humano Sou a massa, a raça, a caça e o caçador Sou a massa, a raça, guerreiro e sonhador